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A acuidade visual (AV) trata-se de quando o olho reconhece dois pontos muito próximos uns dos outros, tornando a visão incômoda e a pessoa sente dificuldade em enxergar formas e contornos dos objetos. A distância entre foto-receptores na retina e da precisão da refração é o que causa a acuidade visual. Para medir a acuidade visual é preciso avaliar a relação entre o tamanho do menor objeto visualizado e a distância entre o individuo e objeto, dados que valerão para analisar a gravidade da patologia. A acuidade visual pode ser tratada com o uso de lentes corretivas, comolentes de contato, implantes de lentes intra-oculares e óculos de grau, quando for de nível baixo. Estes indivíduos podem não ter sua vida útil prejudicada pelo problema de visão.
A audiometria tonal liminar é o exame com o qual se determina o limiar auditivo, ou seja, o nível mínimo de sensibilidade auditiva de uma pessoa. É realizado em uma cabine audiométrica, que filtra a entrada de sons, permitindo a criação de um ambiente silencioso para o teste.
O indivíduo, durante a avaliação, ouvirá alguns apitos (tons puros) que variam em frequência e intensidade. Ele deverá responder para todos os sons audíveis, mesmo que em intensidade muito fraca. Assim, consegue-se determinar o limiar auditivo, principalmente para as frequências comuns nos sons de fala, privilegiando a avaliação auditiva para a comunicação oral.
A audiometria pode ser realizada em crianças, que respondem aos apitos durante atividade lúdica que serve como reforço para suas respostas corretas. Trata-se da audiometria condicionada ou lúdica.
Com adultos, o exame é mais direto, solicitando que a pessoa indique ao apertar um botão ou ao levantar a mão, se ouviu ou não o som fornecido pelo fonoaudiólogo.
Também chamada de logoaudiometria, neste exame, avalia-se a menor intensidade para reconhecimento de fala. O teste é realizado por meio de repetição de palavras em intensidades decrescentes até que se encontre o valor do limiar de reconhecimento de fala. Na audiometria vocal, também avalia-se o índice de reconhecimento de fala com uma intensidade confortável, resultando em uma porcentagem de acertos.
Aplicação Clínica:
Estes testes são utilizados para confirmar os limiares tonais e para avaliar como o indivíduo lida com sons ver.
Esse tipo de audiometria como o próprio nome já diz, avalia o comportamento da criança frente ao estimulo auditivo. É usado para crianças de 0 a 2 anos de idade ou crianças com outros comprometimentos associados.Esse exame permite o rastreamento de crianças com surdez acentuada, severa e profunda.Utiliza-se instrumentos musicais e sons da fala. As respostas aos estímulos sonoros variam de acordo com a idade e com a intensidade mínima de estimulo, a avaliação deve constar de estímulos de diversas intensidades (entre 25 e 90 dB).A duração do exame varia de 40 a 60 minutos. No Centro de Fonoaudiologia o laudo fica pronto em 1 semana.Caso seja necessário serão indicados exames complementares objetivos como Emissão Otoacústica Evocada e Potencial Auditivo de tronco Encefálico (BERA) para confirmação diagnóstica
Exame que auxilia no diagnóstico de alterações de condução do som pela orelha externa e média por meio de sonda inserida no conduto auditivo externo, avalia integridade e funcionalidade da membrana timpânica e da orelha média.
Por meio de sonda inserida no conduto auditivo externo, avalia integridade e funcionalidade da membrana timpânica e da orelha média.
Aplicação Clínica:
Avaliar movimentação de membrana timpânica verificando presença ou ausência de secreções na orelha média, responsáveis pelas infecções de ouvido ou otite média. Analisa mobilidade ou rigidez do sistema que promove facilitação ou impedimento à passagem do som externo para as porções mais internas do sistema auditivo que pode gerar uma sensação de abafamento do som.
O teste de emissões otoacústicas são sons mensurados no canal auditivo externo, que são produzidos na orelha interna (cóclea) pelas células cilladas externas. Os movimentos geram som que pode ser detectado por microfone acoplado à sonda inserida no conduto auditivo externo
Aplicação Clínica:
A avaliação do processamento auditivo é indicada, preferencialmente, para indivíduos com audição normal, mas que em algumas situações específicas, apresentam dificuldades em receber e compreender a mensagem auditivamente.
Trata-se de um exame comportamental, isto é, dependente da participação e colaboração do indivíduo avaliado. Durante o teste, realizado em cabine acústica, o paciente será estimulado com mais de um som simultaneamente, como palavras com chiado, ou frases com história competitiva, entre outros estímulos. Dependendo da instrução dada pelo fonoaudiólogo o sujeito deverá atentar e repetir todos os sons fornecidos, ou apenas aquele que é o foco do teste. É um teste longo, que exige atenção e boa vontade e, por isso, muitas vezes utiliza-se mais de uma sessão para finalizá-lo.
O principal objetivo da bateria de testes que compõem a avaliação do processamento auditivo é identificar quais as habilidades auditivas afetadas, para direcionar um trabalho fonoaudiológico específico, visando reabilitação e treinamento auditivo. Assim, o indivíduo poderá lidar melhor com informações auditivas, mesmo em ambientes pouco favoráveis acusticamente.
Aplicação Clínica:
A avaliação do processamento auditivo é indicada para crianças com dificuldades no processo de aquisição de fala (com trocas expressivas nos sons da fala) ou com dificuldades no processo de aquisição da habilidade de leitura e escrita ou em qualquer fase da escolarização.
É indicada também para adultos, que, em sua trajetória escolar, apresentavam dificuldades referentes à localização sonora ou ao entendimento de mensagens auditivas em ambientes com vários sons simultâneos.
Adultos e idosos com dificuldades auditivas podem se beneficiar do teste, pois este pode revelar as habilidades auditivas mais prejudicadas, e assim, direcionar um trabalho terapêutico em fonoaudiologia.
• Reabilitação audiológica de adultos e idosos;
• Orientação e acompanhamento quanto ao aparelho auditivo;
• Orientação ao idoso e seus familiares a lidarem com a deficiência auditiva;
• Estratégias de comunicação;
• Treinamento de leitura oro-facial;
• Treinamento Auditivo formal e musical.
É sabido que a atuação fonoaudiológica tem tido grande expansão social na área da reabilitação, abrangendo, também, a reabilitação vestibular. A reabilitação vestibular é um procedimento terapêutico fisiológico, realizado por fonoaudiólogos, que tem como objetivo melhorar e restaurar o distúrbio de equilíbrio corporal.
Quando o sistema auditivo e vestibular apresentam algum problema, individualmente ou em conjunto, surgem como sintomas principais a tontura e/ou vertigem, com ou sem sintomas neuro-vegetativos. Esses distúrbios são conhecidos popularmente como “labirintite”, mas o nome correto que se dá a eles é “labirintopatias”, que significam doenças do labirinto.
Os problemas do labirinto podem ocorrer, porque a pessoa tem uma alteração na região vestibular, e o cérebro acaba recebendo informações errôneas sobre sua posição num determinado lugar no espaço, e assim ter a sensação de mal estar, como se estivesse rodando, flutuando ou caindo, mas, na verdade, está parada.
Isto é resultado de um conflito entre as informações vindas da visão, do labirinto e do sistema proprioceptivo, que resulta na tontura, acompanhada dos outros sintomas.
O objetivo deste exame é verificar os níveis mínimos de audição e possíveis alterações auditivas dos trabalhadores expostos à ruído (níveis de pressão sonora elevados) e tem por finalidade prevenir, e/ou estabilizar perdas auditivas de origem ocupacional, ou seja, causadas por exposição a sons intensos por horas prolongadas no local de trabalho. Sendo assim, de acordo com o resultado do exame utiliza-se medidas de saúde e segurança cabíveis para evitar que o indivíduo possa perder a audição, ou ocorrer o agravamento de uma perda auditiva já existente.
Dentre estas medidades estão: mudança de função, uso de Equipamento de Proteção Individual Auditiva (EPIa), entre outras, que serão determinadas pelo profissional de saúde auditiva e segurança ocupacional da empresa.
Fornecemos o laudo padronizado de acordo com as exigências legais e as normais cabíveis recomendadas abaixo:
• NR7
• Portaria 19;
• Instrução Normativa do INSS;
• Ordem de serviço 608.
Espirometria é um exame do pulmão, também conhecido como Prova de Função Pulmonar ou Prova Ventilatória. A espirometria permite o registro de vários volumes e dos fluxos de ar. A palavra espirometria vem do latim spirare = respirar + metrum = medida. O termo foi criado em 1789 quando cientistas investigavam uma forma de aferir o volume de oxigênio utilizado na respiração. Em linhas gerais, a espirometria mede a velocidade e a quantidade de ar que um indivíduo é capaz de colocar para dentro e para fora dos pulmões.
Trata-se de um exame não invasivo e indolor, porém em raras situações de potencial risco para o paciente devido às manobras forçadas ou quando a situação do paciente possa comprometer o resultado do exame.
O exame é realizado respirando-se pela boca através de um tubo conectado a um aparelho chamado espirômetro que é capaz de registrar o volume e a velocidade do ar respirado.
A avaliação neuropsicológica busca investigar quais as funções cognitivas que estão preservadas e as que estão comprometidas. Através do uso de instrumentos (testes, baterias, escalas) padronizados para avaliação das funções cognitivas, o neuropsicólogo irá pesquisar o desempenho de habilidades como atenção, percepção, linguagem, raciocínio, abstração, memória, aprendizagem, processamento da informação, visuoconstrução, afeto, habilidades motoras e executivas.
A avaliação neuropsicologica tem por objetivo poder coletar os dados clínicos para auxiliar na compreensão da extensão das perdas e explorar os pontos intactos que cada patologia provoca no sistema nervoso central de cada paciente. A partir desta avaliação neuropsicológica é possível estabelecer tipos de intervenção, de reabilitação particular e específica para indivíduos e/ou grupos de pacientes com disfunções adquiridas, genéticas, primariamente neurológicas ou secundariamente a outros distúrbios.