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Unesp de Rio Preto busca encontrar remédio eficiente contra o Alzheimer

G1 - 14/05/2013

Médicos reconstruíram orelha de Hogg com pedaço de sua costela (Foto: BBC)

O esquecimento entre os idosos pode ser um sinal do Mal de Alzheimer. A doença não tem cura, mas segundo especialistas de São José do Rio Preto (SP), quanto antes for identificada, melhor.

O Mal de Alzheimer afeta o sistema neurológico e provoca a morte das células nervosas e a perda de tecido do cérebro. A doença atinge principalmente as partes responsáveis pela memória, linguagem e comportamento. “O esquecimento não deve ser negligenciado, deve ser investigado. Hoje sabemos que quando os sintomas do Alzheimer aparecem, a doença já vem acontecendo sem sintomas a mais de uma década”, afirma o geriatra João de Castilho.

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil existem cerca de 35 milhões de pessoas com Alzheimer. As causas da doença ainda são desconhecidas, o que se sabe é que a idade avançada é o principal fator de risco. “Ela é uma doença que afeta as funções cognitivas, como a memória, orientação em tempo e espaço, as tarefas do dia a dia”, afirma.

O diagnóstico precoce ainda é um desafio para os médicos. Assim como o tratamento acessível. Hoje existem três remédios no mercado, todos importados e muito caros. Mas uma pesquisa da Unesp de Rio Preto pode no futuro, mudar esta realidade. Aluna e professor estudam a eficiência de uma planta no tratamento da doença. “Inicialmente a gente induz algumas características do Mal de Alzheimer nos ratos para depois usar estes extratos das plantas para saber se temos efeito positivo na reversão da doença”, diz a aluna Ariela Maltarolo.

Os ratos de laboratório vão passar por vários testes, que devem apontar se a substância está fazendo efeito. É um trabalho que pode durar anos, mas para especialistas, não deixa de ser uma esperança para milhões de brasileiros que enfrentam a doença. “Esta pesquisa nos ajuda a entender o mecanismo da doença, não é uma cura, ela está muito longe ainda, mas entender a doença e procurar um tipo de terapia que fique mais viável, mais barato. Se o princípio ativo da planta funcionar, o paciente vai ter uma qualidade de vida melhor e podemos retardar o processo de demência da doença”, afirma o professor Luiz Florindo.

Pesquisadores testam em ratos a nova fórmula para ajudar a combater o Alzheimer (Foto: Reprodução / TV Tem)Pesquisadores testam em ratos nova fórmula para ajudar combater o Alzheimer (Foto: Reprodução / TV Tem)

 




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